Opéra

A história do bolo Opéra começa em 1955, com Cyriaque Gavillon.

O pai de Cyriaque Gavillon era o chefe de pastelaria do Ritz.
Entretanto, o filho dirigia a casa dos Dalloyau, uma das mais antigas de França.

Cyriaque foi um artesão na modernização dos bolos da época.
Ou seja, ele revoluciona os códigos da confeitaria: chega de bolos redondos, grandes e extravagantes.

Resumindo: trabalhou na sua nova criação (o Opéra) sobrepondo diferentes camadas, de modo a criar uma sobremesa requintada em que todos os sabores pudessem ser desfrutados duma só vez.

Entretanto, sua esposa (Andrée), baptizou a criação em homenagem aos bailarinos da Opéra Garnier em Paris, que frequentavam a loja.

Na época, esse bolo era visto como vanguardista, não apenas pela sua forma, mas também pelos ingredientes usados.
Portanto e resumindo: Gavillon reduz o açúcar, remove o álcool e dá-lhe uma forma rectangular.

Mas cinco anos depois, Gaston Lenôtre criou o seu próprio Ópera e reivindicou a paternidade.
Só em 1988 o jornal Le Monde, decidiu fazer justiça e atribuir a paternidade do Opéra à casa Dalloyau!